Dia 25/10/2014 os professores do Ensino Médio da escola Estadual Américo Alves se reuniram na escola para estudar e entender o sujeito do ensino médio. Para tanto, discutimos fundamentados no estudo do caderno II. Nos dividimos em grupo e produzimos juntos uma resenha de cada capítulo. Vejam o resultado!
JOVENS, CULTURAS, IDENTIDADES E TECNOLOGIAS
GRUPO: Erenício, Maria das
Graças, Marcelo, Vanilda Alves
A juventude é, ao mesmo tempo,
uma condição social e um tipo de representação.
É
a fase da transformação, que começa a assumir responsabilidades, a buscar a
independência. A juventude deve ser entendida não como uma etapa com um fim
predeterminado e nem como um momento de preparação a ser superado quando se
entrar na vida adulta. Ela é um momento de exercício de inserção social. A
juventude é uma categoria dinâmica, que é transformada no contexto das mutações
sociais que vêm ocorrendo ao longo da história.
Na
verdade, não há “a juventude” e sim jovens que elaboram determinados modos de
ser jovem. Por isso, enfatiza-se a noção de juventude, no plural, para destacar
a diversidade de modos de ser jovem existente.
Buscar
perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser é um
passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas.
JOVENS EM SUAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
As
redes sociais digitais são um capítulo especial nesse cenário e parece ocupar
boa parte das práticas sociais
contemporâneas.
Estamos
vivendo em uma “ecologia digital”, onde todos estão conectados e é preciso
saber usar as novas tecnologias em sala de aula. A juventude é um ícone nesse
processo, pois ela interage crescentemente com essas tecnologias que orienta o
seu comportamento e conduz a sua própria existência.
O
uso das mídias eletrônicas podem e devem ser utilizadas como ferramentas que
facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação
e a escola, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas
inovadoras.
RESENHA – GRUPO II
PROJETOS DE VIDA, ESCOLA E TRABALHO NA JUVENTUDE.
GRUPO:
Eliza, Denilza, Flávia, Maria de Fátima
Vive-se hoje
um contexto de instabilidade, de mudanças rápidas, por isso podemos afirmar que
um projeto de vida não se trata de um processo linear ou organizado e
sistematizado, tal como os projetos de outras áreas, ele tende a ter uma lógica
própria marcada pelo tempo-histórico orientado e determinado pela sociedade ou
grupo social, cultural e aspectos político-econômicos.
Podem ser
individuais e coletivos, são norteados pelos interesses familiares. Desta
forma, a orientação individual no sexo, religião, cultura, trabalho e no lazer,
será interpretada como normal ou anormal, segundo o que a sociedade espera
dele.
Um grande
desafio para o jovem é a garantia de sobrevivência numa tensão constante entre
a busca de garantir imediatamente seu projeto de vida. O imediatismo que vigora
hoje permite ao jovem perceber a necessidade de trabalhar para manter seu
interesse mais urgente(mesmo que seja para se divertir), mas não lhe permite
preparar para garantir um trabalho sólido no futuro.
Nesse
sentido, podemos dizer que para uma boa parte dos nossos jovens, a escola e o
trabalho são realidades combinadas e cotidianas, mas não apenas como
necessidade, buscam também a conquista da sua autonomia frente à família e a
sociedade.
Entretanto o
nosso jovem convive com a incerteza diante da realidade da sociedade que vive
(drogas, alcoolismo, desestrutura familiar). O trabalho assim como a escola
também faz juventude, é preciso envolver o aluno em um questionamento e chegar
a uma conclusão que o trabalho é um meio de sobrevivência (econômica), mas para
alcançar o sucesso profissional ele precisa valorizar a escola como fonte de
formação de aprendizagem(construção de conhecimento contínuo.
FORMAÇÃO DAS JUVENTUDES, PARTICIPAÇÃO E ESCOLA
Grupo: Cássia, Dione, Fabiana,
Luciene, Vanilda Mateus
O
ambiente e a realidade escolar atualmente estão fundamentados e apoiados em
pilares voltados à juventude, ela envolve o que se pode denominar de formação
teórica para a vida cidadão: aprendizagem de valores, conteúdos cívicos e
históricos da democracia, regras institucionais, etc. além da criação de
espaços e tempos para a experimentação cotidiana do exercício da participação
democrática na própria instituição escolar e em outros espaços públicos.
A
dimensão educativa e formativa da participação pode propiciar aos jovens o
desenvolvimento de habilidades discursivas, de convivência, de respeito às
diferenças e liderança, dentre outras capacidades relacionadas com o convívio
na esfera pública. No território escolar, se entrecruzam as culturas da escola
moderna, com sua forma historicamente construída, Às dos professores e Às dos
jovens. Esse encontro muitas vezes é marcado por tensões, dilemas e desafios
para a reflexão das relações dos jovens com a escola, visando sua acomodação e
aproveitamento no mercado de trabalho e atuação na vida em sociedade.
A
escola é uma instituição central na vida dos jovens, porém para os jovens
representa um espaço de convivência, amizade e repressão de suas experiências e
vontades; para o professor apesar de tomar consciência da realidade e conhecer
a vivência do aluno em fascículos das oportunidades criadas em sala de aula,
ainda mantém o foco no aprendizado informativo. Eis o desafio lançado e
refletido pelo nosso grupo: não basta reconhecer e tomar consciência da
situação vivida, esse é apenas o primeiro passo, é necessário chegarmos a
práticas e experimentos, ainda que simples de como podemos agir para mudarmos a
disputa dos culpados e chegarmos ao sonho possível de inserir os estudos
formais escolares no projeto de vida dos nossos jovens alunos, para que
permaneçam na escola por compreender que lea representa a alavanca da vida e
atuação cidadã.
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